Objectivos. Estudar a incidência de doenças associadas durante o sono, bem como a eficiência diagnóstica da história clínica. Insistuiram-se estes objectivos na síndroma de apneia do sono. Doentes e métodos. Estudaram-se 136 doentes, internados em diversos serviços, os quais foram submetidos a um estudo polisonográfico completo, assim como outros exames complementares (teste de ansiedade e depressão, teste de Epworth, EEG de vigília e agendo do sono).
Resultados O sintoma mais comum foi a roncopatia, seguida por excessiva sonolência diurna e as apneias. Os resultados do teste de Epworth e dos testes de ansiedade e depressão não foram úteis na diferenciação das patologias, nem sequer entre as patologias e os indivíduos com sono normal. A percentagem de diagnósticos de suspeita,confirmados com a polisonografia foi de 39,7%, enquanto que em 11% do total dos doentes observou-se mais de uma patologia no sono. Em 49,3% dos casos o diagnóstico polisonográfico foi completamente distinto do diagnóstico de suspeita. Entre os doentes com suspeita clínica de apneia, em 48% dos casos verificou-se a existência da mesma, embora 15% estivessem associados a outras doenças. Em 51,7% dos doentes não se confirmou a patologia. Conclusões. A história clínica por si só não é suficiente para o diagnóstico definitivo das patologias no sono. Por outro lado, a existência de patologias associadas diminui consideravelmente o valor de numerosos métodos de screening. Portanto, é fundamental realizar um estudo polisonográfico completo em todos os doentes que apresentem qualquer perturbação do sono, por parte de médicos que abordem o problema do sono de uma forma global, e não apenas pensando na possível existência de síndroma de apneia do sono.
Palabras claveApneiasMovimentos periódicos dos membrosPolisonografiaSonoTeste de EpworthCategoriasNeuropsiquiatríaSueñoTrastornos del movimiento
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