Introdução. Não está estabelecido o tratamento dos surtos graves e prolongados de esclerose múltipla (EM) que não respondem satisfatoriamente a doses elevadas de corticosteróides intravenosos. A imunoadsorção plasmática (IA) permite extrair do plasma imunoglobulinas (IgG), imunocomplexos e complemento. Desta forma, pode substituir vantajosamente a plasmafórese, um procedimento não selectivo que requer a substituição de plasma por plasma ou por soluções colóides, o que traz o risco potencial de infecções virais. Doentes e métodos. Utilizámos IA em três doentes com EM com surtos, remissões e evolução maligna. Em todos os casos o surto actual era prolongado, não respondendo a doses elevadas de corticosteróides intravenosos, ocasionando um estado de habituação em dois doentes e grave défice pseudobulbar no terceiro. Os três doentes receberam entre 5 e 6 sessões consecutivas de IA ao longo de 7-10 dias.
Resultados Em todos eles, a IA foi seguida de uma clara e imediata regressão das manifestações clínicas do surto actual, paralelamente à redução dos níveis séricos de complemento C3, IgG e fibrinogénio. Após a IA, todos os doentes receberam imunosupressão com ciclofosfamida e ACTH intravenosa (2 casos) ou mitoxantrona (1 caso). Depois de um seguimento médio de 7,6 anos (variação 7-8,5 anos), a melhoria manteve-se estável e apenas um dos doentes sofreu surtos moderados. Conclusão. Pensamos que a IA seja uma terapia alternativa ou coadjuvante em doentes de EM com surtos graves que não respondem ao tratamento com doses elevadas de corticosteróides.
Palabras claveEsclerose múltiplaSurtos gravesTratamento mediante imunoadsorçãoCategoriasEsclerosis múltiple
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