Objectivo. Destacar a detecção da simulação, entendida como a produção consciente e intencional de sintomas físicos e psicológicos falsos ou exagerados, motivada por recompensas externas, tais como cobrança de seguros e indemnizações. Desenvolvimento. Dentro do âmbito forense apresenta-se um problema de induvidosa transcendência como é o do reconhecimento da existência e a natureza das alterações cognitivas após ligeiro traumatismo craneo-encefálico (TCE), já que se estima que cerca de 5-10% dos casos de TCE ligeiros podem simular défice de carácter cognitivo e emocional, com a complexidade acrescida do diagnóstico diferencial entre a simulação e o síndroma pós-comocional. Conclusões. A avaliação forense das alterações cognitivas após um TCE deve constar de uma consulta clínica e de uma avaliação neuropsicológica. A primeira ajuda a determinar a relação de causalidade entre o acontecimento traumático e o resultado lesivo, a continuidade sintomática e a existência ou não de um estado patológico pré-mórbido. E embora não exista um indicador absolutamente fiável e válido que permita afirmar que nos encontramos perante um simulador, a avaliação neuropsicológica permitirá suspeitar da sua presença através de três eixos: 1. Indicadores gerais que denotam falta de consistência interna no rendimento do indivíduo avaliado; 2. Provas específicas para detectar possíveis casos de simulação, e 3. Perfis de resposta que caracterizam possíveis simuladores em provas de avaliação neuropsicológica.
Palabras claveAvaliação forenseNeuropsicologiaSimulaçãoTraumatismo craneo-encefálicoCategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeurología del Lenguaje y la ComunicaciónNeuropediatríaNeuropsicologíaNeuropsiquiatríaTraumatismos
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