Introdução. Pela primeira vez, foram utilizadas pós-imagens visuais em doentes com doença de Alzheimer (DA), um sistema não cruento e simples que analisa o funcionamento da via óptica, cujas disfunções desejamos relacionar com as perturbações nos doentes. Objectivo. Proporcionar um método para o diagnóstico precoce, que permita o seguimento e avaliação evolutiva da doença no tempo. Desejamos comprovar que os doentes com DA apresentam alterações na percepção das pós-imagens visuais, e comprovar que a utilização das pós-imagens é eficaz. Doentes e métodos. Utilizou-se um perímetro portátil de pós-imagens em 20 doentes com doença de Alzheimer e em 20 indivíduos normais, analisaram-se os resultados de duas provas diferentes, medindo o periodo de tempo que leva ao desaparecimento das pós-imagens do campo visual dos indivíduos examinados, tentando detectar a existência de uma relação entre o estado dos indivíduos e os resultados da prova.
Resultados Comprova-se estatisticamente que o periodo de tempo que a pós-imagem leva a desaparecer é menor nos doentes do que nos indivíduos sãos, e que esta precocidade patológica tem uma relação directa com a gravidade da doença. Conclusão. Cremos que a utilização de pós-imagens visuais é simples, eficaz e útil para o diagnóstico precoce e confirmação dos doentes com DA, assim como para o seguimento destes doentes.
Palabras claveDiagnóstico demênciaDoença de AlzheimerEstimulação visualPós-imagensCategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeuropsiquiatríaPatología vascular
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