Revisión

Síndroma do hemisfério direito em crianças: correlação funcional e maturativa das perturbações da aprendizagem não verbal

M.T. Acosta [REV NEUROL 2000;31:360-367] PMID: 12497432 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3104.2000268 OPEN ACCESS
Volumen 31 | Número 04 | Nº de lecturas del artículo 46.823 | Nº de descargas del PDF 2.597 | Fecha de publicación del artículo 16/08/2000
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RESUMEN Artículo en español English version
Introdução. Esta revisão apresenta o modelo maturativo da síndroma do hemisfério direito em crianças, as suas manifestações clínicas e a sua relação com incapacidades de aprendizagem não verbal. Desenvolvimento e conclusões. É apresentado o modelo da substância branca proposto por Rourke e são postos em relevo os sintomas clínicos habitualmente associados à disfunção do hemisfério direito, independentemente do hemisfério afectado. Foi proposto que o hemisfério direito tem proporcionalmente mais substância branca do que o hemisfério esquerdo, o que implica processos de adaptação diferentes na sequência de lesões cerebrais. São diversos os factores que determinam estes resultados: a plasticidade do cérebro actua de forma diferente em cada hemisfério, lesões cerebrais precoces afectam particularmente o funcionamento do hemisfério direito na sua capacidade de gerir o processamento de nova informação e de construir novos esquemas que podem ser utilizados também pelo hemisfério esquerdo. São apresentadas algumas patologias relacionadas com as manifestações clínicas de incapacidades de aprendizagem não verbais. De acordo com este modelo, são apresentados aspectos básicos neurofisiológicos, embora as suas manifestações clínicas possam ser diferentes. A Hiperactividade por Défice de Atenção é considerada a prova mais recente de disfunção do hemisfério direito, embora os resultados obtidos sejam, sob um ponto de vista neuropsicológico, controversos. Geralmente, a lesão do hemisfério direito em crianças tem implicações diferentes em comparação com as lesões em adultos. O modelo da substância branca pode explicar diversos processos no mecanismo da plasticidade do cérebro. Verifica-se a preservação de aspectos básicos da linguagem, mas um défice em capacidades não verbais com funcionamento normal, em regra. Na maioria dos casos é apresentado um perfil clínico específico dos activos e dos passivos. Estas características deveriam ser consideradas quando se institui uma terapêutica. Palabras claveHiperactividade por défice de atençãoIncapacidades de aprendizagem não verbalModelo da substância brancaSíndroma do hemisfério direito CategoriasNeuropediatríaNeuropsiquiatría
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