Original

Estudo aberto com tiagabina na epilepsia parcial

S. Arroyo [REV NEUROL 2000;31:728-732] PMID: 12497347 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3108.2000383 OPEN ACCESS
Volumen 31 | Número 08 | Nº de lecturas del artículo 5.586 | Nº de descargas del PDF 73 | Fecha de publicación del artículo 16/10/2000
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RESUMEN Artículo en español English version
Objectivo. Os estudos de observação são necessários para avaliar a eficácia e segurança dos novos antiepilépticos. Ao contrário dos ensaios aleatorizados cegos, os estudos de observação realizam­se em populações de doentes menos refractárias e sob as condições da prática clínica habitual. Por isso, estes ensaios podem oferecer informação muito valiosa sobre a eficácia e segurança de um antiepiléptico. Doentes e métodos. Realizou­se um estudo multicêntrico em território espanhol em que a doentes com epilepsia parcial tratados com um ou mais antiepilépticos também receberam tiagabina. A tiagabina foi iniciada na dose de 5 mg/dia com incrementos semanais de 5 mg, até à dose que o médico julgasse necessária ou até ao máximo de 70 mg/dia. Recolheram­se dados sobre a etiologia das crises, a frequência e tipo das mesmas e a presença de efeitos adversos. A duração prevista do estudo foi de um ano, no entanto no presente artigo descrever­se­ão os resultados aos seis meses de seguimento.

Resultados Foram incluídos 645 doentes com uma idade média de 35,4 anos, com duração média de epilepsia de 18,3 anos e 76,6% dos doentes tinham sido tratados no passado com três ou mais antiepilépticos. A dose média de tiagabina alcançada em fase de manutenção foi de 32,6 mg/dia. Aos seis meses de tratamento, 29,4% dos doentes não teve crises nos últimos três meses do ensaio e 67% da população experimentou uma redução de crises superior a 50%. 52,4% dos doentes sofreram efeitos adversos durante o estudo. A sonolência foi o efeito adverso mais habitual (28,2% dos doentes), tendo sido menos frequentes o enjoo (23,4%) e a dificuldade de atenção/concentração (15%). Na maior parte dos casos os efeitos adversos foram transitórios ou toleráveis. Nenhum doente sofreu de mal não convulsivo. Ao longo do estudo retirou­se a tiagabina a 166 doentes(25,7% do total) por falta de eficácia ou de tolerância. Conclusão. A tiagabina é eficaz e bem tolerada como terapêutica adicional em doentes com epilepsia parcial.
Palabras claveCrises parciais CategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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