Introdução. Os estudos da função executiva demonstraram a existência de vários fatores que fundamentam a proposta de um modelo de múltiplas dimensões.
Objetivo Identificar a estrutura fatorial da função executiva, em uma amostra de jovens universitários do primeiro ano da faculdade, de diferentes modalidades acadêmicas. Material e métodos. Foi selecionada uma amostra de 100 estudantes de universidades privadas de Medellin que cursavam carreiras verbais (línguas), matemáticas e visoespaciais, com idades entre 16 e 21 e com quociente intelectual normal. A essa amostra foi aplicada uma bateria de avaliação neuropsicológica composta por testes de função executiva que incluíram: teste de classificação de cartões de Wisconsin (WCST), teste de rasteio visomotor (TMT A e B), teste de fluência verbal fonológico e semântico (FAS) e Teste de Stroop.
Resultados Foi achada uma estrutura fatorial estável composta por quatro fatores independentes e com um nível de explicação da variança de 74,9%. Os fatores eram: 1. organização e flexibilidade (26,6% de variança); 2. Velocidade de processamento (19,7%); 3. Controle inibitório (15,1%), e 4. Fluência verbal (13,4%). Conclusão. Encontra-se uma estrutura fatorial muito estável de quatro fatores, que valida o modelo teórico de dimensões múltiplas para a função executiva em adultos jovens com nível intelectual normal alto.
Palabras claveAnálise fatorialControle inibitórioFluência verbalFunção executivaOrganização cognitivaCategoriasNeuropediatría
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