Original

A qualidade de vida do doente com acidente vascular cerebral: uma consideração dos possíveis factores determinantes

O. Fernández-Concepción, M.C. Fiallo-Sánchez, M.A. Álvarez, M.Á. Roca, M. Concepción-Rojas, L. Chávez-Rodríguez [REV NEUROL 2001;32:725-731] PMID: 11391507 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3208.2000568 OPEN ACCESS
Volumen 32 | Número 08 | Nº de lecturas del artículo 11.444 | Nº de descargas del PDF 1.331 | Fecha de publicación del artículo 01/05/2001
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RESUMEN Artículo en español English version
Objectivo. Avaliar a influência dos factores clínicos e psicossociais na qualidade de vida do doente com acidente vascular cerebral. Doentes e métodos. Efectuou-se um estudo não experimental de corte transversal em 39 doentes com AVC, da consulta de doenças vasculares cerebrais do Instituto de Neurologia e Neurocirurgia (La Habana, Cuba). Obtiveram-se os dados de variáveis clínicas (idade, sexo, raça, doenças prévias, tipo de ictus, território vascular, classificação prognóstica, etiopatogenia e funcionalidade segundo a escala de Rankin) e psicossociais (padrão de conduta, ansiedade como característica e estado, depressão, modos de abordagem e apoio social percebido), e estabeleceram-se correlações com a variável dependente, Qualidade de Vida, avaliada pelo perfil de saúde de Nottingham.

Resultados Das variáveis clínicas, a idade não mostrou correlação, o sexo feminino foi relacionado com maior isolamento e a presença de diabetes mellitus com menor energia. Observou-se maior isolamento, por maior pontuação na escala de Rankin, mas a associação não foi estatisticamente significativa. Por outro lado, a ansiedade, como característica relacionou-se com maiores dificuldades no sono a par com a depressão, tendo sido associada com a aceitação da responsabilidade. Esta, juntamente com a reavaliação positiva apresentaram uma relação positiva com menor energia e maior isolamento social. As técnicas de autocontrolo, aceitação da responsabilidade e reavaliação positivas apresentaram uma relação positiva com a energia e a mobilidade física. Quanto maior o apoio social recebido, sobre tudo, na área da saúde, melhor a qualidade de vida nos domínio da dor, do sono e do isolamento social. Conclusão. Os aspectos psicossociais tiveram maior influência na qualidade de vida destes doentes que os factores clínicos.
Palabras claveAcidente vascular cerebralApoio socialModos de abordagemQualidade de vida CategoriasCalidad, Gestión y Organización Asistencial
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