Objectivo. Rever diversos aspectos anatomo-funcionais da via piramidal relevantes para a prática clínica, com especial ênfase para os conceitos mais recentes. Desenvolvimento. a) Não obstante a função motora seja a mais conhecida, a via piramidal também cumpre uma função sensitiva ao modular a transmissão de impulsos na medula espinal. De facto, a função motora é uma aquisição recente na escala evolutiva. b) Outras vias descendentes, como a via corticoreticuloespinal, participam no controlo da motilidade voluntária. Contudo, a via piramidal é necessária para a execução dos movimentos fraccionados da mão. c) A maior parte das fibras piramidais controla a motilidade do hemicorpo contralateral, contudo existe um pequeno contingente de fibras não cruzadas que participam no movimento do hemicorpo ipsilateral. Esta fibras parecem contribuir para a recuperação motora na sequência de uma lesão cerebral. d) Classicamente é reconhecido que o córtex motor e as fibras piramidais seguem uma distribuição somatotópica. Contudo, os territórios correspondentes a distintas partes do corpo mostram um elevado grau de sobreposição e podem sofrer modificações face a acontecimentos muito diversos. e) Experimentalmente, foi comprovado que a lesão circunscrita à via piramidal não provoca hiperreflexia, nem espasticidade. A hiperreflexia e espasticidade que habitualmente observamos nos doentes com “síndroma piramidal” devem ser atribuídas à lesão de outras vias descendentes. Conclusão. A via piramidal encontra-se anatómica e funcionalmente relacionada com outras estruturas nervosas e a sua actuação integra-se, portanto, com a do conjunto do sistema nervoso
Palabras claveActividade motoraFascículos piramidaisNeuroanatomiaNeurofisiologiaParalisiaCategoriasNervios periféricos, unión neuromuscular y músculoNeurofisiologíaNeuropsicología
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