Objectivo. Oferecer uma reflexão sobre os princípios que definem uma entidade sindrómica e avaliar as suas manifestações e a etiopatogenia. Desenvolvimento. Em primeiro lugar, assinalam-se várias definições de síndroma disponíveis e quais os traços essenciais para utilizar esta qualificação numa enitdade. Posteriormente abordam-se as perspectivas topográfica e semiológica, para ordenar as síndromas clínicas e utilizam-se tabelas com exemplos representativos. Descrevem-se as principais deficiências no uso dos termos sindrómicos e as possíveis causas destas situações. Posteriormente avaliaram-se os principais aspectos semiológicos para o diagnóstico de uma síndroma. Evidenciaram-se os factores que influem na variabilidade do comportamento clínico, factores que influem no reconhecimento das manifestações, através dos métodos de investigação disponíveis, baseados na regra da confirmação repetitiva do sintoma e depois na caracterização e coordenação do sintoma com outros fenómenos afins. Por último, avaliam-se as bases etiopatogénicas das síndromas clínicas. Assinalou-se a importância que possui a determinação da perturbação anatomofuncional. subjacente, as respectivas distinções clássicas e a relação entre síndroma e doença. Utilizam-se como exemplos os critérios de diagnóstico de múltiplas síndromas neurológicas. Conclusões. Delimitou-se o conceito de síndroma a fim de ilustrar a presença de termos inadequados, equívocos e com fraco envolvimento no âmbito teórico e prático. Além disso, apresentam-se vias para solucionar as deficiências encontradas
Palabras claveExame neurológicoPrática clínicaSíndroma
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