Introdução. O final do nosso século foi caracterizado por um rápido crescimento científico e tecnológico. Entre outros, o cérebro, o projecto do genoma humano e a informática, são alguns dos numerosos campos que caracterizam esta revolução. Objectivos. No presente trabalho, expor-se-á de que forma estas três faces do conhecimento convergiram numa nova área da ciência denominada tecnologia do ‘Chip genético’, ou ‘ADN-microarrays’. Embora esta metodologia permitiria o estudo simultâneo de milhares de genes num mesmo chip, no presente trabalho centrar-nos-emos na sua potencial aplicação para o estudo da enzima óxido nítrico sintetase (NOS), a qual é responsável pela produção de óxido nítrico (NO). A base técnica deste sistema é poder sintetizar cadeias de ADN num chip, as quais serão cruzadas com a amostra de interesse, que por sua vez, habitualmente, está marcada com nucleotidos fluorescentes. Os resultados são analisados por um sofisticado sistema de análise de imagens. A estimação relativa da quantidade de mensageiro existente em cada amostra será determinada pela intensidade da fluorescência, e pela sua comparação com controlos internos. A descoberta de pelo menos três genes que codificam a NOS, assim como o de numerosas variações alélicas permitirá um estudo mais exaustivo desta molécula, a qual tem sido reconhecida pela sua importância vital. Conclusão. Neste artigo apresentaremos a utilidade desta tecnologia no estudo genético da enzima NOS e a sua utilidade para o entendimento da fisiopatologia de algumas doenças neurológicas.
Palabras claveCérebroMicro matrizNOSÓxido nítrico sintetaseCategoriasNeurociencia básica
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