Introdução. Em aproximadamente um terço dos doentes com epilepsia, esta é fármaco-resistente. Durante décadas especulou-se se a repetição das crises poderia eventualmente provocar progressão da doença. Desenvolvimento. Nos últimos anos, quatro níveis de evidência (experimental, de imagem, epidemiológico e neuropsicológico) sugeriram que, pelo menos, em certos tipos de epilepsia, pode haver progressão. Em diversos modelos experimentais de epilepsia, evidenciou-se que a persistência das crises produz alterações bioquímicas, estruturais e celulares persistentes e progressivas. No entanto, é difícil transferir estes resultados experimentais para a epilepsia humana. Estudos com volumetria ou espectroscopia por ressonância magnética mostraram que na epilepsia parcial do lobo temporal parece haver uma progressão da lesão com o decorrer dos anos. Por outro lado, os estudos epidemiológicos ou clínicos não parecem assinalar de forma consistente uma deterioração do padrão da crise ao longo dos anos de evolução da epilepsia. De facto, evidência recente, mostrou que a farmaco-resistência poderia estar presente desde o início da doença. Conclusões. Os estudos neuropsicológicos em pacientes com epilepsias farmaco-resistentes, especialmente, na epilepsia mesial temporal, mostram uma deterioração de certos aspectos cognitivos (principalmente da memória) em relação à duração e à frequência das crises parciais e secundariamente generalizadas. Determinar com segurança se uma epilepsia virá a ser progressiva, tem sem dúvida, consequências relevantes. A confirmar-se, está a conduta terapêutica mais agressiva do que a actual, oferecendo muito tempestivamente terapêuticas ‘curativas’, como a cirurgia da epilepsia ou fármacos neuroprotectores que pudessem deter o curso da doença.
Palabras claveEpilepsia farmaco-resistenteHistória naturalProgressãoRessonância magnéticaCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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