Objectivo. Estudar a probabilidade de alcançar uma remissão a longo prazo da epilepsia na infância. Doentes e métodos. Foram seguidos prospectivamente 90 crianças menores de 14 anos de idade com diagnóstico recente de epilepsia, nos quais se iniciou um tratamento antiepiléptico. Definiu-se a ‘remissão inicial’ como um período livre de crises com ou sem recorrências posteriores; ‘remissão terminal’, como um período livre de crises sem recorrências posteriores, e ‘remissão terminal sem tratamento’, como remissão terminal com tratamento suspenso.
Resultados A probabilidade de alcançar uma remissão inicial de 3 anos, estimada pelas curvas de Kaplan-Meier, foi de 80 e 90%, a probabilidade de alcançar uma remissão terminal de 3 anos foi de 59 e 68% e a probabilidade de alcançar uma remissão terminal de 3 anos, sem tratamento, foi de 53 e 61% aos 5 e 7 anos respectivamente. As análises uni e multivariantes utilizadas no modelo de riscos proporcionais de Cox mostraram maior probabilidade de atingir uma remissão terminal de 3 anos, sem tratamento, nos doentes com etiologia idiopática/criptogénica e naqueles sem recorrências nos primeiros 6 meses de tratamento. O diagnóstico de síndroma epiléptica aos 6 meses do início do tratamento, também foi útil na predição da probabilidade de remissão. Conclusões. Mais da metade das crianças epilépticas alcançam uma remissão prolongada sem tratamento. Os principais factores prognósticos são a etiologia, a recorrência das crises durante os primeiros 6 meses e o diagnóstico da síndroma epiléptica.
Palabras claveCrises epilépticasEpidemiologiaPrognósticoRemissãoCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosTécnicas exploratorias
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