Introdução. A cirurgia de dissecção do lobo temporal é a mais praticada na cirurgia da epilepsia. As alterações do campo visual após dissecção temporal são frequentes. Objectivo. Determinar a frequência e gravidade dos defeitos campimétricos após lobectomia temporal anterior (LTA) e avaliar a sua repercussão funcional e na qualidade de vida dos doentes. Doentes e métodos. Estudaram-se 30 doentes com epilepsia refractária do lobo temporal (15 homens: 12-51 anos; média, 32,9 anos) submetidos a LTA (11 direitas, 19 esquerdas). A dissecção neocortical e do hipocampo foi variável. Realizou-se campimetria computorizada tipo Humphrey (amplitude de 60º). Completaram um inquérito anónimo para avaliar a repercussão campimétrica, incidência de crises, qualidade de vida e satisfação cirúrgica.
Resultados 27 doentes (90%) apresentaram alguma alteração campimétrica: em 18 (60%) uma quandrantanopsia homónima superior ou inferior; em oito, major, e em um, uma hemianopsia homónima, contralateral. Em 19 doentes, o defeito foi incongruente. Verificou-se maior defeito na maior dissecção neocortical e do hipocampo, com excepções. Só o doente com hemianopsia era consciente da deficiência, afectando algumas actividades. 20 doentes (66,6%) não tiveram crises no último ano. 28 melhoraram a sua qualidade de vida e 29 (96,6%) comprovaram a decisão de se terem submetido à intervenção. Conclusões. As alterações do campo visual após LTA, embora frequentes, não têm apenas repercussões funcionais, nem afectam a qualidade de vida, pois melhoram com o desaparecimento das crises. Os doentes submetidos a LTA têm um nível elevado de satisfação cirúrgica.
Palabras claveCampos visuaisCirurgia da epilepsiaComplicaçõesEpilepsia do lobo temporalEpilepsia refractáriaLobectomia temporalCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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