Introdução. Existem diversas classificações etiológicas do enfarte cerebral (EC) com critérios de diagnóstico explícitos. Desconhece-se o grau de implantação destes critérios de diagnóstico na prática clínica. Objectivos. Analisar a gestão e a utilização das provas de diagnóstico no diagnóstico etiológico do EC em dois hospitais de comarca e compará-las com as recomendações mais utilizadas. Analisar as variáveis clínicas e demográficas que influem na não-adesão a estas recomendações. Doentes e métodos. Revemos os relatórios de alta de 307 casos de EC atendidos em dois hospitais de comarca entre os anos de 1999 e 2000, e analisamos os dados clínicos, provas de diagnóstico e o diagnóstico emitido. Reorganizamos os diagnósticos com a utilização das classificações TOAST, Lausanne, NINDS e SEN-98. Analisamos a frequência de utilização das provas de diagnóstico em cada subtipo etiológico.
Resultados Idade média: 71,3 anos; 59,3% foram homens. Realizou-se TAC em 97,1% dos casos, neurossonografia em 40,1% e ecocardiografia em 8,5%. O diagnóstico etiológico foi: aterotrombótico: 22,4%; cardioembólico: 10,7%; lacunar: 26%; causa insólita: 0,3% e causa desconhecida: 1,6%. Em 37,4% dos casos o diagnóstico foi de EC não especificado. Ao reclassificar os diagnósticos segundo os critérios SEN-98 obtivemos: aterotrombótico: 19,5%; cardioembólico: 2,8%; lacunar: 13,7% e causa desconhecida: 63,5%. 0,6% foram inclassificáveis. A idade, nível de consciência e mortalidade influíram na menor realização de provas de diagnóstico. A causa mais frequente de ‘estudos incompletos’ foi a ausência de Doppler carotídeo. Conclusões. A adesão às recomendações para o diagnóstico etiológico de EC é baixa. A realização sistemática de estudo neurosonológico melhoraria o diagnóstico etiológico do EC.
Palabras claveAVCClassificaçãoEnfarte cerebralEtiologiaCategoriasPatología vascular
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