Introdução. Os doentes com esclerose múltipla (EM) têm um maior risco de osteoporose e fracturas patológicas, e a utilização de corticosteróides, juntamente com a imobilização e o défice de vitamina D, é uma das causas de baixa massa óssea (MO). Objectivo. Avaliar o efeito do interferão, fármaco recentemente introduzido no tratamento da doença, sobre a densidade mineral óssea (DMO) e os marcadores de remodelação óssea. Doentes e métodos. Estudaram-se 30 mulheres e 18 homens com EM. A todos realizou-se história clínica protocolizada, determinação de cálcio iónico, vitamina D, osteocalcina, PTHi, deoxipiridinolina na urina e densitometria do calcanhar com um densitómetro DEXA.
Resultados As mulheres tratadas com interferão tinham uma DMO similar às que tinham recebido unicamente corticóides. Contudo, os homens tratados com interferão tinham uma MO inferior comparativamente com os doentes que não o tinham recebido (0,484 ± 0,104 g/cm2 face a 0,631 ± 0,143 g/cm2, p= 0,032) e ao grupo de controlo (0,484 ± 0,104 g/cm2 face a 0,581 ± 0,102 g/cm2, p= 0,015). Não houve diferenças nos parâmetros da remodelação óssea. Conclusões. Os homens tratados com interferão apresentam uma redução da MO, e os resultados são paradoxais, uma vez que o interferão intervém na regulação do metabolismo do osso e inibe o desenvolvimento dos osteoclastos, células responsáveis pela reabsorção óssea.
Palabras claveCorticóidesDensidade mineral ósseaEsclerose múltiplaInterferãoOsteoporoseRemodelação ósseaCategoriasEsclerosis múltipleInfecciones
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