Objectivo. No presente trabalho revêem-se os principais estudos das aplicações terapêuticas sobre as partes ósseas e partes moles na paralisia espástica dos membros superiores. Desenvolvimento. A espasticidade apresenta hipertonia muscular e hiper-excitabilidade do reflexo de estiramento, típicos da síndroma do primeiro neurónio. Fisiopatologicamente, a espasticidade deve-se à alteração das vias aferentes e eferentes medular e supramedulares. O seu tratamento é multidisciplinar: intervêm fundamentalmente reabilitadores, neurofisiologistas, neurologistas, pediatras, cirurgiões ortopédicos e psicólogos, que contribuem com os seus conhecimentos sobre os distintos aspectos e características terapêuticas (farmacológico, bloqueios neurológicos periféricos e cirúrgico, etc.). A postura característica das extremidades superiores na paralisia cerebral espástica é a rotação interna do ombro, a flexão do cotovelo e a pronação do antebraço, e a deformidade dos dedos (pescoço de cisne e polegares em palma). Os objectivos prioritários nestes doentes serão: melhorar a comunicação com o meio envolvente, realizar actividades da vida diária, incrementar a mobilidade e a deambulação. Conclusões. Os tratamentos cirúrgicos que os cirurgiões ortopédicos aplicam nas extremidades superiores apontam, mais que para a normalidade morfológica, para uma melhor funcionalidade adaptativa. São factores a considerar: idade, controlo voluntário muscular e das articulações, nível de gravidade da espasticidade (escala de Ashworth) e sensibilidade estereognósica. Em geral, utilizaremos procedimentos sobre partes moles. Como a desinserção ou alargamento dos músculos flexores do ombro e cotovelo ou do abdutor do polegar, transferência dos pronadores para adoptar função supinadora, ou dos flexores para potenciar os extensores no antebraço e a capsulodese ou tenodese na mão. Os procedimentos ósseos consistirão em osteotomias deslocadoras do úmero e do rádio e artrodese do pulso ou metacarpofalângica do polegar, conforme exista maior rigidez ou idade nos primeiros casos ou instabilidade no último.
Palabras claveAntebraçoCotoveloOmbroParalisiaPolegarPulsoCategoriasNervios periféricos, unión neuromuscular y músculo
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