Introdução. A presença de depressão na esclerose múltipla tem sido descrita frequentemente. Contudo, a prevalência desta doença deve interpretar-se tendo em conta as limitações conceptuais e metodológicas dos estudos realizados. Habitualmente, a depressão é relacionada com a resposta ao diagnóstico da doença, a presença de limitações físicas e cognitivas, o envolvimento de determinados sistemas neurais e a aplicação de diversos tratamentos imunomoduladores. Objectivos. Avaliar o estado emocional em doentes de curso recorrente/remitente com um nível de incapacidade mínimo, sua evolução e a relação com o atraso cognitivo e motor. Doentes e métodos. Estudaram-se 35 doentes com esclerose múltipla recorrente/remitente, 27 tratados com interferões e oito sem tratamento. Avaliou-se o estado de ânimo (inventário de depressão de Beck, BDI), a incapacidade física (escala do estado de disfunção ampliada de Kurtzke, EEDA) e a velocidade de processamento (tempos de reacção). O primeiro exame realizou-se paralelamente com o início do tratamento e o segundo um ano depois. Resultados e conclusões. O grupo de doentes mostrou uma pontuação total no BDI indicativa de depressão ligeira associada aos itens que expressam dificuldades de execução e queixas somáticas. O estado de ânimo não se relacionava com o nível de envolvimento neurológico, embora sim com as medidas de velocidade de processamento. Verificou-se uma melhoria significativa no estado do ânimo após um ano de tratamento com agentes imunomoduladores.
Palabras claveDepressãoEsclerose múltiplaIncapacidadeInterferãoNeuropsicologiaVelocidade de processamentoCategoriasEsclerosis múltipleNeuropsicologíaNeuropsiquiatría
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