Na evolução dos conceitos sobre os nervos periféricos, dominaram diversas ideias durante certos períodos da história. Os estudos e demonstrações subsequentes que superaram os conceitos prévios, no afã de compreender a nossa constituição e função, permitiram entender com maior clareza como estão constituídos e a função específica dos nervos vestibulares, junto com os seus elementos de conexão central no tronco cerebral: os núcleos vestibulares. É possível que a relação dos nervos vestibulares se ache perdida no tempo, contudo, na Grécia antiga, baseando-se em conceitos filosóficos, tentou-se entender a sua natureza funcional a partir de estudos posteriores centrados no neuroanatómico, mas com evidentes influências filosóficas. Foi preciso esperar até ao século XVIII para compreender que havia diferenças entre o nervo vestibular e o nervo coclear, dado que na altura eram considerados um só; foi preciso esperar mais outro século para aprofundar o esclarecimento do papel que desempenhava no equilíbrio e não na audição. A diferenciação dos diversos núcleos vestibulares localizados entre o bulbo raquidiano e a protuberância estabeleceu-se entre os séculos XIX e XX, quando diversos autores, apoiados em estudos microscópicos prévios, contribuíram para esclarecer os difusos limites celulares dos quatro grupos nucleares clássicos e outros tantos considerados acessórios.
Palabras claveHistóriaNervosNeurofisiologiaNeuromorfologiaCategoriasNeurofisiología
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