Introdução. Os quistos aracnoideus (QA) devem ser tratados cirurgicamente quando são sintomáticos. Actualmente persiste contudo a controvérsia sobre a melhor técnica cirúrgica: derivação quistoperitoneal (QPS) ou fenestração do quisto, quer mediante craniotomia, ou por técnicas endoscópicas. Doentes e métodos. São apresentados os resultados de uma série de 18 doentes com idade inferior aos 10 anos que foram tratados por QA sintomáticos. 12 doentes apresentaram aumento do perímetro craniano, 4 cefaleias e 2 crianças crises comiciais. A localização foi supratentorial em 11 casos e em 7 intratentorial.
Resultados Em 12 casos o tratamento realizado foi a derivação quistoperitoneal ou ventriculoperitoneal. Em 5 doentes foi realizado tratamento endoscópico do quisto e num caso desbridamento mediante craniotomia. Das 18 crianças, 7 necessitaram uma segunda intervenção para resolver a clínica, quer por mau funcionamento valvular, quer por insuficiência do tratamento endoscópico. Como complicações resultaram 2 hematomas subdurais, que necessitaram de tratamento cirúrgico. Não houve incidências de mortalidade nem de morbilidade. Conclusões. Os avanços nas técnicas endoscópicas podem ser o tratamento ideal face ao desbridamento por craniotomia, embora haja que ter em conta a alta percentagem de não resolução em crianças com menos de 15 meses. A QPS soluciona o problema destes quistos com menor risco cirúrgico, mas tem um alto índice de reintervenções, para além da dependência do shunt. Na revisão bibliográfica realizada pode comprovar-se que se publicam contudo séries tratadas, tanto com fenestração do quisto, como por derivação.
Palabras claveCraniotomiaDerivação quistoperitonealDerivação ventrículoperitonealFenestraçãoQuistos aracnóidesCategoriasNeuropediatría
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