Introdução. A trombocitopenia neonatal aloimune (TNA) deve-se à passagem de aloanticorpos maternos dirigidos contra os antígenos plaquetários fetais herdados do pai. Em 15-30% dos casos produz-se uma hemorragia cerebromeníngea que pode conduzir a sequelas neurológicas importantes.
Caso clínico Descreve-se um caso de TNA num recém-nascido com história familiar de irmãos falecidos pelo mesmo motivo. Às 31 semanas de gestação detectou-se através de ecografia uma hemorragia cerebral intraparenquimatosa e efectuou-se parto por cesariana. Apgar de 8 e 9, não precisa de procedimento de reanimação. O exame físico revelou, desde o nascimento, púrpura cutânea generalizada e palidez, e o hemograma, uma trombocitopenia grave de 6.000/mm3; a contagem da mãe se apresentava normal, hemoglobina de 8,8 g/dL e hematócrito de 26,1%, sem outras alterações biológicas de destaque. No sangue da mãe foram detectados aloanticorpos de especificidade anti-HPA-1a; o pai é homozigoto para 1a/1 a, e a mãe, para 1b/1b. Recebeu transfusões plaquetárias, assim como imunoglobulina endovenosa e corticoterapia, e evoluiu favoravelmente. Conclusões. A hemorragia intracraniana parenquimatosa é uma patologia neonatal pouco frequente, o que obriga sempre a excluir uma perturbação congénita da coagulação, especialmente uma TNA devido à sua frequência e potencial gravidade; por vezes poderá ter uma boa evolução neurológica. É fundamental a sua prevenção e tratamento precoce e a realização de estudos de imagem ainda na ausência de clínica neurológica.
Palabras claveHemorragia intracranianaRecém-nascidoTrombocitopenia neonatal aloimuneCategoriasPatología vascular
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