Objectivo. Os antiepilépticos, que frequentemente se devem utilizar no doente oncológico, podem interferir de forma importante com os efeitos dos antineoplásicos. É revista a influência dos antiepilépticos sobre os antineoplásicos e a dos antineoplásicos sobre os antiepilépticos, e sugerem-se medidas para evitá-la. Desenvolvimento. Os antiepilépticos que induzem o citocromo P450, como a carbamazepina, fenitoína e fenobarbital, podem reduzir os níveis e os efeitos dos antineoplásicos que se metabolizam mediante esta enzima com taxanos, alcalóides da vinca, metotrexato, teniposido e camptotecina. Além disso, os antiepilépticos indutores reduzem os níveis e os efeitos de muitos outros fármacos que se podem administrar no doente oncológico como outros antiepilépticos utilizados em politerapia, analgésicos narcóticos, antidepressivos, antipsicóticos ou antibióticos. No sentido oposto, o valproato pode aumentar a toxicidade do etoposido ou das nitrosureias. Por sua vez, os antineoplásicos como a cisplatina ou os corticóides podem reduzir a eficácia da fenitoína e o metotrexato a do valproato. No sentido oposto, o 5-fluorouracilo pode aumentar a toxicidade da fenitoína. Também há a possibilidade de interacções farmacodinâmicas. Conclusões. A informação sobre as consequências clínicas das interacções entre antiepilépticos e antineoplásicos baseiam-se frequentemente em casos ou séries de casos, mas há cada vez mais estudos farmacocinéticos que demonstram uma importante influência dos antiepilépticos indutores sobre a eficácia dos antineoplásicos, o que torna recomendável evitá-los e substituí-los com antiepilépticos não indutores, como gabapentina, lamotrigina, levetiracetam, pregabalina, topiramato ou zonisamida. Quando seja necessário utilizar antineoplásicos indutores, é provável que seja necessário utilizar doses maiores dos antineoplásicos ou de outros fármacos que sejam induzíveis.
Palabras claveInteracçõesCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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