Introdução. A electrocussão gera um grande número de acidentes com uma significativa mortalidade associada. Existem diversos factores que podem influenciar a gravidade e a distribuição das lesões. Sabe-se que, devido às suas características, a corrente alterna para voltagens baixas é três vezes mais perigosa que a contínua. A alta percentagem de sequelas neurológicas explica-se devido ao facto do tecido nervoso ser aquele, que, de entre os tecidos humanos apresenta menor resistência eléctrica, constituindo o trajecto preferencial da corrente eléctrica.
Caso clínico Rapaz de 16 anos que sofreu uma electrocussão acidental por uma guitarra eléctrica, da qual resultou paragem cárdio-respiratória; necessitou de intubação. Após sedação o doente apresentava uma amaurose total bilateral com amnésia anterógrada. A ressonância magnética mostrou, na sequência FLAIR, edema cerebral preferencialmente a nível dos lóbulos occipitais e, em menor grau, na união parieto-occipital e temporo-occipital. Foi instituída corticoterapia durante três dias. Em aproximadamente um mês, o doente tinha recuperado totalmente a acuidade visual, com remissão imagiológica das lesões cerebrais. Conclusões. As manifestações neurológicas secundárias a acidentes eléctricos podem dividir-se em imediatas e tardias. A amaurose total bilateral raramente é descrita como sequela dos sobreviventes à fulguração por raios. A recuperação após corticoterapia com reversibilidade do edema cerebral, sugerem que a etiopatogenia assenta directamente na lesão eléctrica do sistema nervoso, conhecida como ‘fenómeno de electroporação’.
Palabras claveAmauroseCorrenteElectrocussãoEncefalopatiaFulguraçãoSequelas neurológicas
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