O destino após a alta dos doentes hospitalizados por patologia vascular cerebral. Para onde, quando e porquê. Estudo multicêntrico transversal da alta dos doentes com AVC e suas condicionantes
Objectivos. O destino após a alta dos doentes com AVC é motivo de preocupação diária para qualquer neurologista, tanto pela conveniência de um destino ou outro tendo em vista a melhor recuperação do doente, como por influenciar na estadia média, complicações e consumo de recursos. Este trabalho pretende conhecer para onde e quando se dá alta aos nossos doentes com AVC e quais são os factores determinantes que pesam na decisão de que um doente tenha um destino ou outro. Doentes e métodos. Estudo transversal (3 meses) e multicêntrico utilizando um questionário colocado a todos os hospitais do ‘Insalud en Aragón’, recolhendo 128 doentes de quatro hospitais. Registaram-se os factores médicos, funcionais, demográficos e sócio-económicos que poderiam influenciar a alta.
Resultados Em 20%, os doentes não vão para o seu domicilio após a alta. Em 50% dos casos transferidos para um hospital de apoio (HA), os factores sócio-económicos foram importantes na decisão e em 20% dos casos foram os únicos factores decisivos. Relaciona-se a transferência para um HA com o estado funcional e o tipo de AVC, a necessidade de cuidados de enfermagem ou reabilitação, mas também a idade, o sexo, estado civil ou lugar de residência. Conclusões. Além de critérios clínicos, muitos factores sócio-económicos determinam a necessidade de dar alta aos doentes com diferentes destinos
Palabras claveAcidente vascular cerebralAltaCategoriasPatología vascular
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