Introdução. Os estudos electrofisiológicos, sobretudo os de neurocondução periférica (ECN), constituem um dos pilares básicos para obter um diagnóstico precoce e correcto que permita o êxito do tratamento na polineuropatia crónica desmielinizante inflamatória. Não existe, no entanto, consenso definido sobre quais as variáveis eléctricas mais sensíveis, específicas e mais precocemente alteradas nestes doentes. Objectivos. Descrever as alterações dos ECN num grupo de doentes com este diagnóstico, para contribuir para a caracterização electrofisiológica da mesma. Doentes e métodos. Analisam-se os ECN em 37 doentes com este diagnóstico, realizados de acordo com os procedimentos convencionais e avaliados de acordo com os valores de referência de um estudo normativo realizado a 90 indivíduos sãos. Em 8 realizaram-se potenciais evocados (PE) somatosensoriais, visuais e auditivos do tronco cerebral e em 3 os PE motores por estimulação magnética transcraniana.
Resultados Apresentam-se os valores registados em tabelas de comparação de médias (casos/controlos) e a frequência de envolvimento de latências, amplitudes, velocidades de condução (VC) e aparecimento de bloqueios parciais. O envolvimento dos PE em alguns doentes demonstrou a desmielinização sub-clínica concomitante no sistema nervoso central. Conclusões. Os parâmetros electrofisiológicos mais sensíveis são as VC motoras, as durações totais e as latências distais, o que lhes confere um valor diagnóstico fiável nas etapas iniciais da doença. A relativa normalidade da condução pelo nervo sural, ainda que em presença de envolvimento grave do mediano, constitui um padrão reprodutível e específico deste tipo de doença
Palabras claveCondução nervosa periféricaPolineuropatia crónica desmielinizante inflamatóriaPotenciais evocadosCategoriasNervios periféricos, unión neuromuscular y músculoTécnicas exploratorias
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