Introdução e objectivo. A polineuropatia crónica desmielinizante inflamatória constitui uma doença polémica. Continua, de facto, a ser um diagnóstico sem clara delimitação nosológica, até que se obtenha um maior conhecimento dos mecanismos subjacentes ou que se encontre um marcador específico da mesma. Pretendemos avaliar o seu comportamento clínico e complementar, de forma a que possamos contribuir para a sua caracterização entre nós. Doentes e métodos. Revemos as histórias clínicas de 37 doentes com este diagnóstico, entre 1986 e 1997. Todos cumpriam os critérios diagnóstico de Dyck et al (1992) e foram avaliados através da escala para a neuropatia periférica Neurological Symptoms Score (NSS) e Neurological Disability Score (NDS), agrupados de acordo com o sexo, a idade, a idade de instalação, tempo de evolução, raça, forma clínica, sintomas e sinais, e forma de evolução. Analisaram-se os resultados dos estudos citoquímico e imunológico do LCR e da biópsia do nervo sural. Resultados e conclusões. Demonstrou-se um predomínio da idade de início entre a quinta e a sexta década e da apresentação em forma polirradiculoneuropática mista com predomínio motor, com evolução crónica progressiva, correlacionada positivamente com a proteinorráquia, elevada em 73,5%. Houve aumento da permeabilidade da BHE (50,8%), síntese intratecal de IgG (5,08%) e bandas oligoclonais (8,8%). Constatou-se haver perda de bainhas de mielina em 90,6% e formação de bolbos de cebola em 60,5% das mostras de nervo sural, comprovando-se a elevada sensibilidade deste estudo para a confirmação diagnóstica do processo desmielinizante como base essencial nesta doença
Palabras claveBiópsia de nervo suralLíquido cefalorraquidianoPolineuropatia crónica desmielinizante inflamatóriaCategoriasNervios periféricos, unión neuromuscular y músculo
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