Introdução. As manifestações paroxísticas e sintomas episódicos não epilépticos relacionados com o sono constituem um grande motivo de preocupação, tanto para os pais como para todos os profissionais relacionados com a pediatria, e diferem de forma substancial dos que se encontram em idades posteriores da vida.Desenvolmimento. Um grande número deles estão relacionados com o crescimento e têm a sua máxima ou exclusiva incidência na idade infantil. Além do mais, os que também ocorrem na idade adulta têm especiais conotações na infância, com uma abordagem terapêutica completamente diferente da de outras idades. Por isso é necessário ter um conhecimento completo dos mesmos para a sua correcta identificação, dada a sua elevada incidência, e, especialmente, pelos frequentes erros que originam. Com frequência, podem ser diagnosticados como epilepsia processos que o não são, com as conotações sociais que isso implica, a incontável realização de exames complementares e a possibilidade de administração de certas drogas potencialmente tóxicas. Conclusões. Discute-se a necessidade de uma classificação consensual das alterações do sono na criança e realiza-se uma detalhada descrição dos mesmos. Ressaltam-se as características diferenciais relevantes relativamente a outros processos, tendo em conta que, dos problemas do sono que interessa considerar na idade pediátrica, os mais importantes se encontram entre os associados às etapas do sono ou aos despertares parciais, reconhecidos como parasómnias
Palabras claveAlterações paroxísticas não epilépticasCriançasSonoCategoriasNeuropediatríaNeuropsiquiatríaSueño
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