Introdução. Em diversos estudos foi encontrada uma menor amplitude da P300 em doentes esquizofrénicos, independentemente da medicação, sexo, estado clínico e evolução da doença. Foi também descrita uma associação entre este dado e um fraco rendimento nas provas neuropsicológicas. No obstante, as alterações referidas na P300 não são específicas dos doentes esquizofrénicos, pois são também encontradas em doentes com perturbações bipolares. Objectivos. Este estudo pretende avaliar a influência do estado clínico e o rendimento cognitivo nos valores da P300 no doente bipolar e comparar estes resultados com os do doente esquizofrénico. Doentes e métodos. São avaliados os potenciais evocados cognitivos e o rendimento de uma bateria neuropsicológica em três grupos de doentes: esquizofrénicos hospitalizados com sintomatologia aguda (n= 18), esquizofrénicos em ambulatório fora de um surto agudo (n= 15), e bipolares hospitalizados durante um surto maníaco (n= 16).
Resultados Não foram encontradas diferenças entre os doentes esquizofrénicos e os maníacos, nem na amplitude nem na latência da P300. Em nenhuma das provas neuropsicológicas se registou relação entre os rendimentos e a amplitude ou latência da P300. Verificou-se excepção na fluência verbal (FAS), que se correlacionou com maior latência da P300, e que, por outro lado, foi a única prova na qual os doentes esquizofrénicos tiveram rendimentos significativamente mais baixos que os doentes bipolares. Conclusões. Estes resultados sugerem a existência de um padrão de envolvimento neurofisiológico e neuropsicológico semelhante entre o doente esquizofrénico e o doente bipolar durante um surto agudo de mania
Palabras clavePotenciais evocados cognitivosProvas clínicasTeste neuropsicológicosCategoriasNeurofisiologíaNeuropsicologíaNeuropsiquiatríaTécnicas exploratorias
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