Introdução. De uma perspectiva neuroepidemiológica, o sistema pluridimensional para a avaliação do comportamento infantil (BASC) demostrou ser eficaz no diagnóstico do défice de atenção. Objectivo. Demostrar a eficácia e a utilidade do questionário para pais, do BASC, em crianças de 6 a 11 anos, em Medellín, Colômbia. Doentes e métodos. Seleccionaram-se aleatoriamente 120 crianças de 6 a 11 anos, das escolas da cidade de Medellín, estratificadas por sexo e oriúndos de dois níveis sócio-económicos. Enviou-se o questionário BASC aos pais das crianças, versão autorizada em espanhol.
Resultados O coeficiente alfa de Cronbach para a escala clínica de 9 ítems foi 0,85; para a escala adaptativa de 3 ítems foi de 0,75, e para uma sub-escala de 4 ítems com dimensões da DDA (hiperactividade, défice de atenção, agressividade e perturbações do comportamento) foi de 0,82. As crianças do sexo masculino pontuaram significativamente mais alto que as de sexo feminino em hiperactividade, perturbações do comportamento e atipicidade. As crianças de estrato sócio-económico baixo pontuaram significativamente mais alto em hiperactividade, agressividade, perturbações do comportamento, depressão, atipicidade e isolamento. Também pontuaram significativamente menos em adaptabilidade, capacidades sociais e liderança (ANOVA p< 0,05). A análise de seis agrupamentos nas crianças mostrou uma prevalência de crianças normais de 61,6%. Na amostra total existiam 4% crianças suspeitas de DDA tipo desatento e 14% crianças suspeitas de DDA tipo I combinado. Conclusão. A escala BASC (crianças de 6 a 11 anos) demostrou consistência interna e foi eficaz na avaliação pluridimensional dos comportamentos das crianças
Palabras claveComportamento infantilDéfice de atençãoDesatentoDiagnóstico de défice de atençãoHiperactividadeQuestionáriosCategoriasNeurología del Lenguaje y la ComunicaciónNeuropediatríaNeuropsiquiatría
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