Objectivos. Fazer a revisão bibliográfica dos factores de risco para meningite bacteriana (MB) e avaliar esse factores em crianças com diagnóstico de MB no Serviço de Pediatria do Hospital Universitário de Maracaibo, entre 1996 e 1998. Doentes e métodos. Estudo retrospectivo das crianças com diagnóstico de MB no Hospital Universitário de Maracaibo. Avaliaram-se distintos factores relacionados com a MB.
Resultados Desde 1 de Janeiro de 1996 até 31 de Dezembro de 1998 diagnosticou-se meningite bacteriana a um total de 152 crianças, das quais 69,7% eram do sexo masculino e 30,3% eram do sexo feminino. O agente causal mais frequente foi o Haemophilus influenzae. As alterações neurológicas mais frequentes foram as perturbações sensitivas (42,7%) e os sinais meníngeos (32,8%). As alterações de laboratório mais observados consistiram em leucocitose (51,3%), trombocitose (49,3%), pleocitose (70,3%), proteinorráquia (49,3%) e hipoglicorráquia (72,8%). Doze doentes (7,5%) faleceram. Deste grupo, 10 tinham menos de 1 ano e apresentaram shock séptico. Conclusões. A MB representa um grupo importante de admissão hospitalar na prática pediátrica habitual. Apesar da mortalidade ter diminuído, é necessário ter em consideração o risco aumentado de sequelas. O exame clínico-neurológico na admissão e a avaliação simultânea dos exames de laboratório permitem identificar os indicadores prognósticos de morbilidade e mortalidade
Palabras claveFactores de riscoMeningite bacterianaCategoriasInfecciones
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