Introdução. A mandioca (Manihot esculenta), constitui a base nutricional para mais de 500 milhões de pessoas em países em vias de desenvolvimento. A sua raiz comestível contém um glicósido de alto conteúdo cianogénico, a linamarina, que é submetido a hidrólise no aparelho intestinal do homem pela flora microbiana, libertando HCN. Uma inadequada preparação e cozedura da raíz com uma ingestão semi-crua, e as dietas baseadas quase exclusivamente no consumo da mesma durante longos períodos de tempo, podem produzir um síndrome neurológico com lesão do primeiro neurónio motor e aparecimento de uma paraparésia espástica.
Caso clínico Apresentamos o caso de um homem, agricultor, de 44 anos de idade procedente do Amazonas, com uma paraparésia espástica de predomínio crural de quatro anos de evolução. A principal sustentação dietética era o consumo de mandioca brava ou silvestre, insuficientemente cozinhada. Um estudo de LCR excluiu uma infecção pelo vírus HTLV ou uma neurossíflis. A ressonância magnética medular mostrou uma discreta atrofia no segmento dorsal. Conclusões. Em doentes com uma paraparésia espástica, com estudos de neuroimagem e de LCR normais, e história familiar negativa, dever-se-ia investigar especificamente a exposição a plantas ou alimentos potencialmente tóxicos, especialmente nas áreas nas que a sustentação dietética é baseada em raízes ou plantas com potencial cianogénico. É necessário melhorar os métodos para processar e cozinhar a mandioca, e evitar as dietas baseadas quase exclusivamente no consumo das suas raízes, para diminuir o potencial neurotóxico desta planta
Palabras claveParaparésia espásticaToxicidade por Manihot esculenta
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