Objectivos. Rever as indicações clínicas e a eficácia dos processos cirúrgicos na epilepsia refractária ao tratamento médico, assim como a situação actual e as expectativas futuras nos cuidados cirúrgicos da epilepsia em Espanha. Desenvolmimento. Pesquisa de bibliografia científica na base de dados MEDLINE no período 1995-97, recuperação de laboratórios relacionados com agências de avaliação de tecnologias sanitárias da rede INAHTA e na base de dados da Cochrane Library. A cirurgia da epilepsia reduz a frequência das crises (resultado fundamental analisado) em todos os grupos de doentes, ainda que de forma muito variável de acordo com a situação clínica e o tipo de intervenção. Especialmente bons, são os resultados em doentes com epilepsia do lobo temporal e com lesões focais (lobectomia temporal e lesionectomia) (67-69% sem crises), com seguimentos de um a dois anos. Estima-se que em Espanha, 75 a 300 novos casos ao ano serão susceptíveis de indicação cirúrgica. O número de doentes com epilepsia fármaco-resistente operados em Espanha é de aproximadamente 100-150 por ano. Conclusões. A intervenção de síndromes epilépticos com possibilidade de ressecção cirúrgica deve ser justificada pela gravidade e impacto da doença no desenvolvimento psico-social e funcional do doente. Existe uma deficiência de recursos dedicados a esta alternativa de tratamento cirúrgico e uma possível infra-utilização. Estas intervenções devem ser realizadas em centros altamente especializados, dotados do recursos suficientes e com um volume de actividade anual que garanta o sucesso
Palabras claveAvaliação de tecnologias sanitáriasCirurgia da epilepsiaCirurgia do lobo temporalNeurocirurgiaCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosNeurocirugía
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