Introdução. Neste artigo efectua-se uma revisão actualizada da literatura sobre os lipomas intra-cranianos, os quais são, definitivamente, uma malformação congénita e não uma neoplasia. Desenvolvimento. A sua apresentação clínica mais habitual é a epilepsia, a cefaleia e as perturbações mentais, e um terço dos casos são assintomáticos; determinadas localizações provocam sintomatologia específica da área afectada. Em 50% dos lipomas surgem anomalias associadas, a mais frequente das quais é a agenesia do corpo caloso. O diagnóstico não é possível em função dos dados clínicos, pelo que é necessário o apoio de exames complementares em todos os casos. Os estudos de neuroimagem (TC ou RM) permitem o diagnóstico desta entidade de forma objectiva e praticamente definitiva. Foram apresentadas uma infinidade de teorias histogénicas sobre os lipomas aceitando-se presentemente, o lipoma como malformação congénita. A cirurgia está contra-indicada, pelo que reserva-se a derivação do líquido cefalorraquidiano para os casos de hidrocéfalo e a cirurgia estética para os casos de envolvimento ósseo. O controlo médico da epilepsia é rigoroso. Conclusão. O desenvolvimento das técnicas de neuroimagem e a melhor compreensão da histogénese aumentaram o conhecimento que se possuía dos lipomas intra-cranianos, modificando o seu prognóstico e evitando a cirurgia agressiva das épocas passadas.
Palabras claveCorpo calosoHistogéneseNeuroimagemCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosNeuroimagenTécnicas exploratorias
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