Introdução. A espondilodiscite na espondilite anquilosante tem uma prevalência de 5%. Na sua patogénese estão envolvidos factores mecânicos e inflamatórios. A intervenção neurocirúrgica é necessária quando aparecem complicações neurológicas ou instabilidade vertebral. É uma cirurgia complexa devido à maior fragilidade da coluna, ao estado avançado da doença nestes doentes e às graves complicações pulmonares.
Casos clínicos Apresentamos dois doentes com mais de 20 anos de evolução de espondilite anquilosante. Ambos apresentaram sintomatologia de vários meses de evolução de dor lombar com envolvimento medular. Os achados imagiológicos revelaram sinais de discite com destruição dos corpos vertebrais adjacentes ao nível de D11-12 e D12-L1 num e noutro doente, respectivamente. Em ambos os casos realizou se, por abordagem anterior, discectomia e dissecção dos discos vertebrais adjacentes. De seguida realizou-se um enxerto autólogo da costela e efectou-se uma fixação antero-lateral com placa e parafuso dos corpos vertebrais adjacentes. Evoluem favoravelmente com desaparecimento da dor e da sintomatologia neurológica aos 5 e 1 anos de evolução. Discussão e conclusões. Desconhece-se a prevalência de doentes submetidos a cirurgia com espondilodiscite no contexto de espondilite anquilosante. A dor dorso?lombar com características inflamatórias de aparecimento de novo, devem levar a suspeitar da presença de espondilodiscite. Embora possa estar relacionada com um traumatismo prévio, a discite é o mecanismo fundamental. A RM é o exame de imagem mais sensível. Pode existir uma osteoporose importante de todos os ligamentos para?espinhais , o que dificulta a abordagem dos corpos vertebrais e sua posterior fixação. A descompressão do canal medular por uma abordagem anterior (toracotomia ou toraco?freno?laparotomia) e fixação espinal anterior é o tratamento de eleição nos casos com envolvimento neurológico ou envolvimento da coluna anterior e média de Denis.
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