Objectivo. São revistas as bases moleculares da epileptogénese e as novas perspectivas no tratamento da epilepsia. Desenvolvimento. A epileptogénese é o conjunto de processos moleculares e celulares que produzem a descarga paroxística de uma subpopulação de neurónios e que origina crises espontâneas repetidas. As epilepsias podem dever-se a factores genéticos e adquiridos. Algumas epilepsias idiopáticas devem-se a mutações em genes que codificam canais de sódio e potássio voltagem-dependentes, canais de cloro do receptor GABAA ou canais de sódio dos receptores nicotínicos. As alterações genéticas produzem também, epilepsia secundária a anomalias no desenvolvimento ou metabolismo neuronal e podem contribuir para o desenvolvimento de epilepsia adquirida. Nas epilepsias adquiridas observa-se, tanto em animais como em humanos, um aumento do ácido glutâmico e da sensibilidade dos receptores NMDA, uma perda selectiva de neurónios piramidais, proliferação das fibras musgosas e neosinaptogénese. Também se observa diminuição do controlo inibidor por perda de inter-neurónios gabaérgicos, diminuição da sensibilidade dos receptores GABAA. A hiper-excitabilidade pode dever-se também a uma diminuição da actividade da ATPase glial, aumento das uniões intercelulares entre astrocitos e a diminuição do cálcio extra-celular. As microlesões nos inter-neurónios gabaérgicos em candelabro e um tálamo hiper-excitável são a chave na propagação da crise. As ausências podem dever-se à hiper-excitabilidade do neocórtex e anomalias genéticas dos canais T talâmicos de cálcio voltagem-dependentes. O tronco cerebral é o ponto-chave nas convulsões generalizadas. É revisto o papel dos canais voltagem-dependentes de potássio, sódio e cálcio, assim como do sistema gabaérgico e glutamérgico na epileptogénese, e nas possibilidades de tratamento das epilepsias. Também é comentado o papel de outros neurotransmissores e neuromoduladores, assim como de segundos mensageiros, genes imediatos e neutrofinas. Conclusão. O conhecimento das bases moleculares da epileptogénese pode ajudar no desenho racional de fármacos que previnam o desenvolvimento da epilepsia e minimizem a hiper-excitabilidade produzida por factores genéticos ou adquiridos.
Palabras claveCanais iónicosEpileptogéneseGlutâmicoNeurotransmissoresCategoriasTécnicas exploratorias
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