Introdução. Conceitos tais como alerta, atenção, conhecimento, experiência consciente, consciência do défice, autoconsciência ou teoria da mente aparecem na literatura relacionados com a definição de consciência. Esta multiplicidade conceptual leva-nos a formular a pergunta: existem diferentes níveis de complexidade na consciência que dependem de estruturas neuroanatómicas diferenciadas? Desenvolvimento. Neste artigo oferece-se uma aproximação para uma taxonomia da consciência e sugerem-se basicamente cinco níveis de complexidade e a sua relação com estruturas cerebrais diferenciadas. Assim, em primeiro lugar considera-se o estado de alerta como uma condição necessária para que se dê a consciência, e relaciona-se com estados atencionais. Em segundo lugar, situa-se a experiência consciente que dependerá de critérios de actividade cerebral sincronizada. Por outro lado, a prática clínica diária mostra a possibilidade da existência de uma consciência para cada domínio específico de conhecimento. Em quarto lugar, situamos a autoconsciência entendida como a capacidade de perceber em termos objectivos mantendo um sentido de subjectividade. Por último, a teoria da mente faz referência à capacidade de atribuir estados mentais específicos a outros indivíduos. Conclusão. Considera-se uma análise dos diferentes modelos que tentaram dar resposta a cada um dos níveis de complexidade da consciência, e define-se o conteúdo de cada nível para tentar uma aproximação baseada na ciência analítica e não centrado no plano da descrição do conceito.
Palabras claveAtençãoAutoconsciênciaConsciência, Consciência do déficeExperiência conscienteTaxonomiaTeoria da menteCategoriasAlteraciones de la conciencia
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