Introdução. Analisa-se a problemática actual dos ensaios clínicos na doença de Alzheimer (DA) através de uma revisão da literatura dos últimos cinco anos. Expõem-se brevemente as directivas das agências de avaliação de medicamentos, instituições científicas e indústria neste contexto. Comentam-se as dificuldades de avaliação de ensaios clínicos dos doentes com DA nas áreas cognitiva, funcional, comportamental, global, da qualidade de vida do doente e do cuidador, e, finalmente, a importância crescente da avaliação custo-benefício de um fármaco para a DA. Doentes e métodos. O desenho e a implementação de um ensaio clínico difere de forma muito importante de acordo com o tipo de fármaco que se utilize. É relativamente simples se o medicamento determina uma melhoria sintomática do doente com DA. Mas é complexo e dispendioso (séries amplas, longo tempo de evolução) se se trata de avaliar um efeito neuroprotector, e muito mais problemático (ainda que não se tenha efectuado nenhum com metodologia duplamente cega) se se tenta comprovar um possível efeito preventivo do desenvolvimento da DA. Conclusões. Comentam-se aspectos metodológicos dos ensaios clínicos como a dificuldade em utilizar placebos no momento actual. Conclui-se afirmando que apesar das reduzidas vantagens actuais no tratamento farmacológico da DA, parece lógico pensar num futuro mais promissor dado o importante desenvolvimento metodológico actual e a importância desta doença. É de esperar que se iniciem ensaios clínicos nos que se pretenda prevenir esta doença em doentes com risco biológico de DA
Palabras claveDoença de AlzheimerEnsaios clínicosTratamentoCategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeuropsiquiatríaPatología vascular
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