Introdução. Desde que Eke et al declararam, em 1997, o aparecimento da constrição periférica do campo visual em três doentes tratados com vigabatrina (VGB), e a persistência das alterações após a supressão do fármaco, aumentaram os estudos da função visual nos doentes medicados com este anti-epiléptico. Objectivo. Avaliar a repercussão ocular da monoterapia com carbamazepina (CBZ), valproato (VPA) e VGB em crianças com epilepsia. Doentes e métodos. Realizou-se um estudo retrospectivo, cego, com campimetria Goldmann e oftalmoscopia directa, avaliando os efeitos adversos visuais em 9 crianças tratadas durante 2,1 anos com CBZ, 12 crianças tratadas durante 3,1 anos com VPA e 12 crianças tratadas durante 2,1 anos com VGB, sempre em monoterapia. Nestes últimos avaliaram-se também os potenciais evocados visuais (PEV), antes de iniciar o tratamento, e cada 6 meses ao longo do mesmo.
Resultados Uma criança tratada com CBZ referiu alterações visuais (visão turva que desapareceu ao reduzir a dose), 3 tratados com VGB (diplopia que desapareceu espontaneamente em 2 e após reduzir a dose em 1) e nenhum do grupo tratado com VPA. Todas as campimetrias realizadas foram normais. Duas das 12 crianças tratadas com VGB apresentaram diminuição da amplitude nos PEV, com normalização posterior. Conclusões. Visto que as alterações visuais produzidas pela VGB parecem ser irreversíveis, e na maioria dos casos assintomáticas, é recomendável o estudo campimétrico em doentes que tomam VGB, tanto no início do tratamento como durante o mesmo
Palabras claveCampos visuaisCriançasCategoriasNeuropediatría
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