Introdução e objectivos. O pH da artéria umbilical (pHAU) é um bom indicador do estado ácido-base e da oxigenação fetal ao nascimento. Em recém nascidos de termo, o pHAU é um fraco indicador de prognóstico das complicações neonatais associadas à asfixia perinatal (AP) a não ser que se considere um valor de pHAU inferior a 7,00. O objectivo do estudo é analisar a evolução neurológica dos recém nascidos de termo com acidose umbilical grave (pHAU £7,00). Doentes e métodos. Estudaram-se 180 recém nascidos de termo com AP, nascidos consecutivamente no nosso hospital durante 64 meses, e classificaram-se em dois coortes: GI (pHAU £7,00, n= 18) e G2 (pHAU >7,00, n= 162). As variáveis do estudo obtiveram-se através de um protocolo padronizado a partir da história clínica materna, a folha de reanimação neonatal e o seguimento clínico em consultas externas. As variáveis perinatais estudadas foram classificadas como pré-natais (gestacionais e obstétricas), neonatais (reanimação, dados gerais do recém-nascido e manifestações orgânicas da asfixia) e pós-neonatais (sequelas neurológicas detectadas durante um seguimento mínimo de 24 meses). A AP foi subdividida em dois graus, segundo a sua intensidade, grave ou não grave, a encefalopatia não hipóxico-isquémica foi classificada a partir dos critérios de Levene e as sequelas neurológicas segundo os critérios de Finer e Amiel-Tisson.
Resultados Um valor de pHAU £7,00 surgiu em 0,3% do total de recém-nascido de termo. No GI, o valor médio do pHAU foi 6,93±0,06 (intervalo de 6,80-7,00) e no G2 o valor médio do pHAU foi 7,17±0,09 (intervalo 7,01-7,46). A incidência de AP grave foi detectada com maior frequência no G1 (RR= 4,74, CI95%= 2,62-8,55, p<0,001) com manifestações clínicas pós-asfixia, tanto neurológicas (RR= 3,72, CI95%= 2,34-5,92, p< 0,001), como extraneurológicas (RR= 3,13, CI95%= 1,65-5,94, p< 0,01). Contudo não encontrámos diferenças entre a incidência de sequelas neurológicas entre ambas os coortes. Conclusões. Os recém-nascidos de termo com acidose umbilical grave, têm por evolução a curto prazo, maior frequência de manifestações clínicas durante o período neonatal, contudo não a médio prazo (sequelas neurológicas). A fraca correlação entre acidose umbilical e o prognóstico neurológico persiste, apesar de se considerar o ponto de corte na acidose grave (pHAU£ 7,00).
Palabras claveAcidose umbilicalEncefalopatia hipóxico-isquémicaPrognósticoRecém-nascidos de termoSequelas neurológicas
TEXTO COMPLETO(solo disponible en lengua castellana / Only available in Spanish)
Si ya es un usuario registrado en Neurologia, introduzca sus datos de inicio de sesión.
Rellene los campos para registrarse en Neurologia.com y acceder a todos nuestros artículos de forma gratuita
¿Olvidó su contraseña? Introduzca su correo electrónico y le haremos llegar una nueva
¡CONVIÉRTASE EN USUARIO PREMIUM DE NEUROLOGIA.COM!
Al hacerse premium, está apoyándonos para que Revista de Neurología
siga siendo uno de los referentes de habla hispana en la difusión del
conocimiento en neurociencias. ¡Gratuita tanto para autores como para
todos los usuarios de la web!
Además, por convertirte en usuario premium, recibirá las siguientes ventajas:
Plaza asegurada en todos nuestros Másteres (www.ineurocampus.com)
Descuento del 5% en los cursos de “Actualización en Neurología”, la FMC que estará disponible próximamente en la web.
Descarga gratuita en formato PDF dos de las obras con más éxito publicadas por Viguera Editores:
Oromotors Disorders in childhood (M. Roig-Quilis; L. Pennington)
Manual de Neuropsicología 2ª ed. (J. Tirapu-Ustárroz; M. Ríos-Lago; F. Maestú)
El precio para hacerse Premium durante el periodo de un año es de 5€, que podrá pagar a continuación a través de una pasarela de pago seguro con tarjeta de crédito, transferencia bancaria o PayPal: